Geração Insana
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É um mundo. Um mundo repleto de coisas,
vazio de vida. Com gente de mais e amor de menos. Mas não estou falando do
“mundo”, no sentido que comumente é usado por cristãos, se referindo ao que não
pertence à igreja (como “música do mundo”). Falo aqui de um “mundo” que
chamamos de “igreja”. Um sistema religioso que surgiu numa tentativa dos
primeiros cristãos de aproximar as pessoas de Deus, transmitindo os
ensinamentos que Ele nos deixou na Bíblia Sagrada, e gerando a comunhão entre
os crentes. Não deveria haver nada de errado nela, se não fosse o fato de que
seus membros eram (e são) seres humanos. Nunca soube de nenhum ser encontrado
que tenha a mesma capacidade intelectual humana e muito menos sua mesma
capacidade autodestrutiva (proporcionalmente falando).
A questão central é que nós somos os
únicos seres racionais de que já se ouviu falar, e mesmo assim conseguimos ser
tolos o suficiente para permitir que males como o orgulho, o ódio, e o desamor
nos dominassem. Ok, como cristão eu devo considerar que tal mal é uma realidade
por causa do pecado Original, e é inerente a todos nós. Mas a questão que fica
é por que preferimos viver de forma tão ruim, quando a solução para o pecado
nos foi apresentada em Cristo. E não me refiro nem mesmo aos não-cristãos, mas
sim àqueles que fazem parte de nossas igrejas.
Penso que ao olhar para tais
instituições (igrejas cristãs) que, até onde conheço, dizem ser a Bíblia sua única
ou principal base de fé e prática, não deveríamos ver tanta coisa que tal livro
condena. Nossas igrejas estão afundando, porque os cristãos tem escolhido viver
de fachada, ao invés de praticarem o “negue-se a si mesmo, tome a sua cruz”[1]. Não importa mais “que Ele cresça e eu diminua” [2]. Os
nossos desejos são mais importantes que os de Deus. Apesar de declararmos isso
em nossas canções, ninguém se importa com os sonhos de Deus, porque se
importassem a África e a Ásia estaria abarrotada de missionários enfrentando a
morte e a fome pra “que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento
da verdade” [3].
Templos gigantes cheios de pessoas desesperadas
por uma cura, um milagre, dinheiro, um namorado e tantas outras coisas fúteis
que não se comparam com a maravilha de saber que Cristo é real simplesmente
porque você crê, e não porque você viu sinais e maravilhas [4]. No
fim, todas essas coisas passam, e nenhuma delas mudará seu destino eterno.
Enquanto a maioria de nossos pastores se preocuparem com o que as pessoas querem (bênçãos e
mais bênçãos) e não com o que elas precisam (salvação e santidade), só me
restará chorar pelas vidas que não querem ver a verdade.
Meu coração arde no desejo de ver uma
igreja que realmente entenda os propósitos de Deus, que são eternos e não
temporais. Meus olhos se enchem de lágrimas na esperança de viver o suficiente
para ver uma igreja que ame de verdade, que peça todos os dias para que o amor
de Deus habite em seus corações e as governe [5]. Minha alma anseia
por fazer parte de uma igreja que ama o que Deus ama, e abomina o que Ele
abomina. Enquanto a cruz não for a nossa motivação, meus sonhos continuarão
sendo sonhos, e Deus continuará a procura dos verdadeiros adoradores, pois adorar
é acima de tudo servir, dedicar à Deus com tudo o que você tem e faz, sem medo,
sem reservas e com amor.
Na esperança, na fé e no amor de Cristo,
Breno Rebouças
[1] Mateus 16:24
[2] João 3:30
[3] I Timóteo 2:4
[4] I Coríntios 1:22-24 / Mateus 12:39
[5] Tiago 1:27
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